
Enfim, uma bênção. A tão esperada redenção não foi feita de um volume preenchido, mas de um volume tão vazio quanto preciso. Nada é mais preciso que o nada. Nada.
Então, rendamo-nos a essa grafia oval que nos libertou. Precisa e preciosa como é a morte. Ainda bem que morremos. Senão, não haveria a nulidade. O zero é a morte da quantificação estúpida a que somos submetidos o tempo todo. O zero é o tudo do nada.
Por isso os loucos, os insanos, não são compreendidos. Nem poderiam. Nem deveriam. A mágica da loucura está naquilo que nos consome sem que nos apercebamos disso. O nome disso é VIDA.
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