22 de abril de 2010

Exposição com fotos da construção do St. Noroeste

A correria foi muito, muito grande... e acabou que não tive tempo de postar aqui no blog a divulgação da exposição que o Movimento Brasília Sempre-Viva organizou para o Moviola, evento que aconteceu dia 20, terça-feira, no Cine Brasília.

Para que esse acontecimento tão importante não passe em branco pelo blog, vou postar aqui o release de divulgação, mesmo com esse atraso!


A 3ª edição do MOVIOLA é dedicada especialmente aos 50 anos do Cine Brasília. Celebraremos a importância de um "cinema de rua", com preços populares, programação fora de circuito comercial, entre tantas qualidades deste importante espaço de exibição da capital.

MOVIOLA é uma iniciativa consolidada a partir da ação conjunta entre pessoas atuantes na área cultural do DF com o intuito coletivo de valorizar o Cine Brasília enquanto patrimônio público da cidade. O projeto une cinema, música e diversão, com participação de artistas de diversas áreas – cinema, música, artes plásticas, fotografia, poesia e demais intervenções artísticas.

Salientamos que não teremos verba prevista para cachês nem patrocínio financeiro, e faremos o MOVIOLA de qualquer forma por meio das parcerias e apoios. Acreditamos na importância e urgência de celebrar o aniversário de 50 anos do Cine Brasília na atual conjuntura da cidade e não podemos depender de verba para realizar o evento. Até poucos dias, o cinema estava sem gerência nem programação, revelando a necessidade da participação propositiva da classe artística e da sociedade em prol de um patrimônio e espaço público da cidade. Percebemos o potencial do Cine Brasília enquanto elemento fundamental da cadeia produtiva da sétima arte. Realizaremos o MOVIOLA como um ato simbólico e concreto.

A primeira edição, realizada no dia 18 de abril de 2008, foi dedicada ao aniversário da cidade. O evento contou com cerca de 1000 pessoas, com direito a muito cinema, música e interação do público. A intenção é fomentar o diálogo do cinema nacional com o público da cidade e dar visibilidade aos curtas-metragens.

A proposta é movimentar e valorizar o Cine Brasília durante todo o ano, em edições periódicas, propiciando o encontro de pessoas e a participação coletiva de público, artistas, realizadores, produtores culturais da cidade. Desta parceria, sem fins lucrativos, nasceu o coletivo MOVIOLA e pretende seguir para a terceira edição em abril de 2010, dedicada especialmente aos 50 anos da capital e do próprio Cine Brasília (inaugurado oficialmente no dia 22 de abril de 1960).

Confira na edições anteriores do Moviola!

http://picasaweb.google.com.br/moviolabsb/Moviola1?fgl=true&pli=1#

(Fotografias de Cláudio Moraes)


PROGRAMAÇÃO

CINEMA

* Cinco Filmes Estrangeiros

(De José Eduardo Belmonte. Ficção, 13 minutos, 1997)


*Brasília, Capital do Século

(De Gerson Tavares. Documentário, 10 minutos, 1959)

* Brasília: Contradições de Uma Cidade Nova

(De Joaquim Pedro de Andrade. Documentário, 23 minutos, 1967)

* Brasília, Última Utopia (seis curtas)

(De Geraldo Moraes, Pedro Anísio, Pedro Jorge de Castro, Roberto Pires e Vladimir Carvalho. 105 minutos, 1989)

MÚSICA

DJ Léo Candian (Só Som Salva)

DJ Gás (Toranja)

DJ El Roquer (Confronto Sound System)

DJ Rubens (ex- Gate's Pub)

FOTOGRAFIA

* Movimento Brasília Sempre-Viva

Exposição A nova corrida para o Oeste: perspectivas cinzentas de um bairro verde. Imagens dos fotógrafos JPhilippe Bucher, Randal Andrade e Renato Zerbinato

* Hyeronimus do Vale

ARTES VISUAIS

* Raquel Nava e Marina da Rocha

* Exposição Coletiva: André Santangelo, Cirilo Quartim (Bonde Comunicação), Daniel Banda e Onio. Intervenção estética no Cine Brasília em homenagem à Brasília: grafites, pinturas, instalações, performances e vídeo-projeção.

* Mayra Miranda e Vê se Te Enxerga Produções - VJs

APERITIVOS

* Balaio Café - inspirado na Cachaça Cinema Clube (RJ), o coletivo Moviola distribui cachaça após a exibição dos filmes. Afinal, cinema é a nossa cachaça.


A NOVA CORRIDA PARA O OESTE:
PERSPECTIVAS CINZENTAS DE UM BAIRRO VERDE


No Ano Internacional da Biodiversidade a cidade de Brasília vive uma situação que fere princípios ecológicos, e toma corpo aos olhos da população: a construção de um novo conjunto habitacional na última zona de cerrado nativo da região tombada de Brasília como Patrimônio da Humanidade.

Grupos ambientalistas têm alertado para os impactos negativos do empreendimento imobiliário nos parques vizinhos (Parque Nacional de Brasília e Parque Burle Marx), além dos danos ao Lago Paranoá, com o aumento do assoreamento e do volume de esgoto despejado no lago. A polêmica foi ampliada após a divulgação de estudos que afirmam que o Lago Paranoá será o provável fornecedor de água da cidade a partir de 2011.

Apesar de seu “marketing verde”, a construção do novo bairro implica na derrubada de dezenas de hectares de uma área de cerrado até então plenamente preservada. A exposição fotográfica retrata esta incongruência nas imagens dos fotógrafos JPhilippe Bucher, Randal Andrade e Renato Zerbinato, e revela a força e a delicadeza de um cerrado que enfrenta e resiste à lógica do concreto.


Movimento Brasília Sempre-Viva

O Brasília Sempre-Viva é um movimento da sociedade civil organizada que agrega representantes de entidades ambientalistas e agrupamentos afins com vistas à preservação do patrimônio ambiental da capital do Brasil. O movimento pretende, através de ações institucionais junto aos órgãos competentes, e da promoção de eventos de caráter cultural e educativo, promover a participação da população nas decisões que afetam sua qualidade de vida, cobrando do poder público a efetiva proteção do bioma cerrado, das águas e dos recursos naturais da região.


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