A saudade é um atestado tardio de felicidade.
Pra saudade que eu sinto não há cura, apenas memória.
A memória é prisão, e desapego é o contrário de desprendimento.
O tempo corre devagar pelas bandas de cá.
Eu olho pra dentro de mim quando fecho os olhos.
Eu vejo o topo da Basílica alaranjada pelo sol, vejo a linha de ferro do elétrico e ouço o barulho da sua campainha. Eu vejo o vaso de flores em cima da mesa, vejo a grade que cerca o jardim. Vejo o estendal da vizinha e as roupas brancas penduradas.
Vejo você dentro de mim - vejo-nos com as vistas embaçadas.
«Toda lágrima é uma cachoeira» de saudade.
Pra saudade que eu sinto não há cura, apenas memória.
A memória é prisão, e desapego é o contrário de desprendimento.
O tempo corre devagar pelas bandas de cá.
Eu olho pra dentro de mim quando fecho os olhos.
Eu vejo o topo da Basílica alaranjada pelo sol, vejo a linha de ferro do elétrico e ouço o barulho da sua campainha. Eu vejo o vaso de flores em cima da mesa, vejo a grade que cerca o jardim. Vejo o estendal da vizinha e as roupas brancas penduradas.
Vejo você dentro de mim - vejo-nos com as vistas embaçadas.
«Toda lágrima é uma cachoeira» de saudade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar!