5 de julho de 2010

enferrujada


"Quando se está sereno, não pedir para si mesmo a permissão para sê-lo, indagando-se se há realmente, em todos os sentidos, um sentido para essa serenidade".

Schopenhauer

"Todos nós nascemos na Arcádia, todos viemos ao mundo cheio de pretensões de felicidade e prazer, e conservamos a insensata esperança de fazê-las valer, até o momento em que o destino nos aferra bruscamente e nos mostra que nada é nosso, mas tudo é dele, uma vez que ele detém um direito incontestável não apenas sobre nossas posses e ganhos, mas também sobre nossos braços e nossas pernas, nossos olhos e nossos ouvidos, e até mesmo sobre nosso nariz no centro do rosto. A experiência vem em seguida e nos ensina que a felicidade e o prazer não passam de uma quimera, mostrada a distância por uma ilusão, enquanto o sofrimento e a dor são reais e manifestam-se diretamente por si só, sem a necessidade da ilusão e da espera. Se seu ensinamento se mostra frutífero, deixamos de buscar a felicidade e o prazer e passamos nos preocupar apenas em fugir ao máximo do sofrimento e da dor ["O homem sábio não persegue o que é agradável, mas a ausência da dor" (cf. Aristóteles, Ética a Nicômaco)].

Schopenhauer

Em outras palavras: evitar a fadiga (como diria uma prima)

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