Porque ninguém resiste a uma retrospectiva.
Começando aleatoriamente por...
Sempre quis ter uma tatuagem, mas nunca soube qual. Nunca houve nenhuma que me afetasse profundamente ao ponto de eu querer tê-la comigo assim, de modo infinito. Minto, nunca é exagero meu. Em 2006, mais ou menos, eu descobri a Krecha, uma brota polonesa que, na época, também tinha cerca de 23 anos. Ela tem um profile no Deviant Art, um portfólio coletivo de artistas. Dá pra visitá-la aqui. E esse desenho dela é que foi o primeiro que quis tattoo-ar:
.um dia crio coragem.
Mas coragem mesmo tenho que ter pra fazer o segundo desenho, que é uma ilustração do Duane Bryers, criador da Hilda, a pin-up gordinha. Ela roubou meu coração andando de bicicleta e biquíni. Amy Winehouse é a responsável por essa retomada das pin-ups, mas lembro-me que antes de ela ficar famosa e revolver as pin-ups do túmulo da memória coletiva, eu já tinha angariado umas imagens bem lindas que infelizmente se perderam na infinidade de back-ups dessa vida.
Mas a Hilda está intacta:
.ela merece.
Há muito tempo atrás eu vi em Goiânia uma moça linda com uma tatuagem de árvore nas costas, o que acabou por me levar a querer tatuar uma árvore também. Ainda não encontrei um desenho que me atingisse, por isso vou esperar até que surja algum que me comova o suficiente. Se isso, porém, não acontecer... quem sabe eu possa tatuar um cacto? Eu procuro por verdadeiras ilustrações!
A ideia da árvore é muito legal, mas já não sei se eu a quereria nas costas, por causa do trabalho desse tatuador chamado Lukas Musil. Uma amiga postou naquela rede de relacionamento que mais tem mídia espontânea no mundo todo, e eu fiquei super fã. As tatuagens do cara são únicas, diferentes, como rabiscos de tinta e caneta na pele. Impossível não classificar como pós-moderno, e é um prato cheio para elogios, pela lufada original e coragem para tatuar alguém assim. Em um mundo onde as pessoas escolhem os desenhos naquelas pastas pretas horrorosas que têm nos estúdios de tatuagem, a criatividade desse Musil é aliviante. Confira a matéria completa neste link de uma revista eletrônica de coisas pós-modernas e muito interessantes.
.mais que uma lufada, uma ventania de originalidade.
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