18 de dezembro de 2006

AMOSTRA


Em 04 de novembro de 2005, organizei uma pequena "amostra" das produções cinematográficas (em vídeo) de nossa humirde Goiânia/GO, a 1ª Amostra de Curta-Metragem, que aconteceu nas salas da Faculdade de Comunicação Social da UFG.
Participaram da mostra os seguintes vídeos: "Adilsin Gente Fina", de Januário Leal; "Poupe-me dos Detalhes Sórdidos" (pré-estréia), de Marcela Borela; "O Silêncio do Pai", de Simone Caetano; "V.G. : Violência Gratuita", de José Vasconcelos Neto; "Dolores", de Fábio Meira; "Joãozinho deve morrer" e "Sexo com Objetos Inanimados", de Érico Rassi.
Para realizar a 1ª edição, contei com o auxílio da Lorena, que organizava na faculdade a Mostra Petrobrás de Cinema, e também do Zé Neto, grande amigo.
Espero que o logo, logo o Grocine esteja organizando mostras de vídeo também, com muito mais qualidade e diversidade de curtas e longas.

18 de novembro de 2006

Dvd Sons do Centro

Sons do Centro

A paisagem sonora do centro histórico e comercial de Goiânia como reveladora da goianicidade: sua população e seu estilo de vida.


Release

O vídeo curta-metragem Sons do Centro, finalizado em Goiânia neste ano de 2006, foi produzido por formandos da Faculdade de Comunicação Social (Facomb) da Universidade Federal de Goiás (UFG) como projeto de final de curso.

Sons do Centro é um passeio sonoro pelo setor Central da cidade de Goiânia. Em sua andança, ele está em busca das características e peculiaridades que a paisagem sonora local pode revelar, se for escutada com atenção.

O documentário é fruto da co-direção entre Lígia Benevides e Thiago Camargo Ramos. Ambos trabalham na área do audiovisual desde 2004, tendo feito seus primeiros trabalhos no curta-metragem A Visita Noturna (fic, 28”, dir. Júlio Vann, 2004). Thiago foi assistente de direção, captador de som direto, editor de áudio e mixagem e compositor, junto com Bruno Ribeiro, da trilha sonora do filme. Lígia trabalhou na produção dos figurinos e cenários, junto com Marcela Borela e Michele Lisita, pelo qual ganharam o prêmio de Melhor Figurino pela ABD/GO, em 2004.

O mais recente trabalho de Lígia e Thiago é o curta de ficção Cadê a Véia? (20’, Beta, 2006, GO. Direção/Roteiro de Lígia Benevides) que tem em seu currículo a participação em dois festivais de Goiânia: a 6a Goiânia Mostra Curtas e o 2o FestCine Goiânia, ambos em 2006. Nesta tragicom~edia, Thiago trabalhou como editor de imagens e som. Ele também faz parte da equipe do curta de animação Peixe Frito (19’, 35mm, 2005, GO. Direção de Ricardo George), produzido pela equipe da Mandra Filmes, e que já ganhou sete prêmios em festivais e mostras de cinema Brasil afora.

A produção do documentário contou com o apoio da Faculdade de Comunicação Social e Biblioteconomia (Facomb) da Universidade Federal de Goiás (UFG), e das produtoras Mandra Filmes e Idéia Produções.

Sons do Centro é um documentário que propõe uma nova forma de trabalhar a relação entre o som e a imagem na composição da narrativa cinematográfica do gênero, sendo por isso considerado por seus diretores como um documentário experimental.

Ficha técnica


Direção/Roteiro/Pesquisa: Lígia Benevides e Thiago C. Ramos
Direção de Fotografia: Raimundo Alves
Edição: Thiago C. Ramos
Trilha Sonora: Thiago C. Ramos e Lígia Benevides
Montagem: Thiago C. Ramos e Lígia Benevides
Edição de Áudio/Mixagem: Thiago C. Ramos
Projeto Gráfico: Lígia Benevides
Apoio: Facomb (UFG), Mandra Filmes e Idéia Produções

Contato


Lígia Benevides –
ligiabene@yahoo.com.br
Thiago Camargo Ramos –
thiramos@hotmail.com
Raimundo Alves - raigema3@hotmail.com

17 de novembro de 2006

Mais uma do Cadê a Véia?


Olá, visitantes ocasionais do Poizentão!

Hoje o "Cadê a Véia?" será exibido no cinema! Ô, beleza! Pois é, hoje é um dos últimos dias do Festival de Cinema Brasileiro de Goiânia, o FestCine. Vamos aproveitá-los bem! Eu não compareci nenhum dia, hoje será o primeiro. O motivo? Projeto final na faculdade.
É como os dentes sisos: uma hora tem que encarar!

Data: 17/11/2006
Horário: 19h30
Local: Cine Goiânia Ouro (rua 3 c/ rua 9, Centro)
Entrada Franca

11 de novembro de 2006

Em breve


Em breve ficará pronto meu próximo curta, um documentário experimental intitulado "Sons do Centro", que estou realizando junto com o Thiaguinho (ou melhor, Thiago Ramos, amante da música e dos sons) e com o já-de-casa Rai (Raimundo Alves, pescador de imagens).
"Sons do Centro" é um passeio pelo centro comercial e histórico da cidade de Goiânia/GO, cujo itinerário será conduzido pelas manifestações sonoras características paisagem sonora da cidade e caracterizadoras de Goiânia.
Este trabalho é meu projeto final na Faculdade de Comunicação Social da UFGo.

10 de novembro de 2006

8 de novembro de 2006

Programação do 2º FestCine Goiânia


Programação 2º Festival de Cinema Brasileiro de Goiânia
Mostra Oficial
Curtas Goianos e Longas Nacionais


Dia 13 - 19h30 - Segunda-feira - Abertura Oficial
Dia 14 - 19h30 - Terça-feira
Curta Metragem: Zôo – Ani – 05' – Dig.
Longa Metragem: A Mochila do Mascate – Doc. – 73' – 35mm
Curta Metragem: Resto de Sabão – Fic – 14' – 35mm
Longa Metragem: Cafuné – Fic. – 70' – Dig.
Total: 162' – 2h42'

Dia 15 – 4ª feira - 19h30

Curta Metragem: DJ Oliveira O Don Quixote dos Pincéis – Doc. – 20'- Dig.
Longa Metragem: Incuráveis – Fic. – 81' – 35mm
Curta Metragem: Faca Cega – Fic. – 14'- Dig.
Longa Metragem:Três Irmãos de Sangue – Doc. – 101'- Dig.
Total: 216' – 3h36'

Dia 16 – 5ª feira - 19h30

Curta Metragem: Uma Só Vez Na Vida – Fic. – 20' – Dig.
Longa Metragem: Oscar Niemeyer, A Vida é Um Sopro – Doc. 90' – Dig.
Curta Metragem: Coque do Buriti – Doc. 13' – Dig.
Longa Metragem:Eu Me Lembro – Fic. – 110' – 35mm
Total: 233' – 3h53'

Dia 17– 6ª feira - 19h30

Curta Metragem: Cadê a Veia? – Fic. – 20' – Dig.
Longa Metragem: O Céu de Suely – Fic. – 88'- 35mm
Curta Metragem: Marionetes – Ani. - 08' - Dig
Longa Metragem: Proibido Proibir – Fic. – 100' – 35mm
Total: 218' – 3h38'

Dia 18 – sábado - 19h30

Curta Metragem: Coletivo Individual – Doc. – 16'- Dig.
Longa Metragem: Antonia – Fic. – 90' – 35mm
Curta Metragem: Bartô – Ani. - 07' – Dig.
Longa Metragem: Dia de Festa – Doc. – 77' – 35mm
Total: 190' – 3h10'

Dia 19– domingo - 19h30

Mostra Oficial (Cinema)
Curta Metragem: Anjo Alecrim – Doc. – 19' – 35mm
Longa Metragem: Olhar Estrangeiro – Doc. – 72' – Dig.
Curta Metragem: Histórias Que Moram No Mercado – Doc. – 15' – Dig.
Longa Metragem: Cartola – Doc. 90' – Dig
Total: 194' – 3h14'


Dia 20 – 2ª feira – 19h30 -Encerramento / Premiação

São Sebastião: Folia e Festa

"EM DEFESA DA CULTURA POPULAR DE NOSSO ESTADO"
II FESTCINE GOIÂNIA - Mostra Universitária

São Sebastião: folia e festa
Dia 16 de novembro, a partir das 19 horas
Local: Cine Ouro (rua 3, próx. á Av. Tocantins, Centro)
Sinopse: O documentário retrata a Folia de São Sebastião na cidade de Bonfinópolis, uma das mais tradicionais expressões popular/religiosa do Centro Oeste brasileiro.

Ficha Técnica: Equipe Interdisciplinar em Antropologia Visual da UFG: Pedro Ivo Freire, Luciano Gonçalo, Guilherme Jonathas, Marcos Henrique, Nilauder Guimarães e Vasconcelos Neto.

7 de novembro de 2006

Cadê a Véia? no II FestCine Goiânia


Nossa "Véia" foi selecionada para participar da Mostra Competitiva Goiás do II Festival de Cinema Brasileiro de Goiânia (FestCine), que terá sua solenidade de abertura dia 13 de novembro. No dia 14 começa a mostra competitiva, que vai até o dia 19. Dia 20 acontece a premiação e acaba-se o Festival. E tudo isso vai rolar no Cine Ouro, que fica na rua 3, próximo à Av. Tocantins, no Centro.

O "Cadê a Véia?" passa no dia 17 de novembro, às 19h30, na sexta-feira. Outra produção da nÓis, "Poupe-me dos Detalhes Sórdidos" (Fic, 15 min., dir. Marcela Borela, 2005), vai passar na Mostra Universitária, também no dia 17, às 19 horas. É sair de um e ir para o outro!


Na foto, Raimundo Alves, diretor de Fotografia; eu mesma; Marcela Borela, co-diretora de Arte (junto com Michele Lisita); e ao fundo, Luiza Bueno, ass. de produção (e minha mãe). Depois coloco outras fotos de outros amigos-colegas de trabalho.

6 de novembro de 2006

Cadê a Véia?

A matéria do 6º GOIÂNIA MOSTRA CURTAS irá ao ar no PROGRAMA ZOOM - TV CULTURA do próximo sábado 11/nov à meia-noite (após o Cine Brasil).

Nesta matéria, teremos um trechinho que vai falar sobre a nossa Véia.

23 de outubro de 2006

FestCine Goiânia


O Cadê a Véia? foi selecionado para a mostra competitiva de curtas goianos para o 2º festival de cinema de Goiânia, o FestCine.

A notícia dos selecionados no site da Prefeitura, que promove o evento:

11 de agosto de 2006

Lançamento do curta CADÊ A VÉIA?

Coquetel de pré-lançamento do vídeo curta-metragem CADÊ A VÉIA?
Dia 18/08 (sexta-feira)
21 horas
no Cine Pireneus (Pirenópolis-GO)

( -- É DE GRAÇA!
-- AH, ENTÃO VAMOS!
-- CHAMA O FIDEL, ELE TEM CARRO!
-- É, AÍ A GENTE RACHA A GASOLINA!
-- MASSA! VAMOS CHAPAR!
-- BEBER DE GRAÇA!
-- O QUE É QUE VAI TER LÁ MESMO?
-- AH, MAIS UM DESSES CURTINHAS GOIANOS.
-- IH, SERÁ QUE PRESTA?)

18 de julho de 2006

Cadê a Véia?

nÓis
produções

apresenta

CADÊ A VÉIA?
um filme de
Lígia Benevides




Com

Clarice Dias
Marcela Moura
Itamar Gonçalves


Apresentando

Laura Isaac
Brucce Sanderson
Ozinete Soledade
Fernanda Freitas
César Kiss

Sinopse

Uma família sai em sua primeira viagem de férias rumo à praia, em busca de sossego e tranquilidade, o que eles não conseguem encontrar.

Equipe

Produção Executiva: Celso Not Dead e Lígia Benevides
Fotografia: Raimundo Alves
Roteiro: Lígia Benevides e Aretha Santana
Arte: Marcela Borela e Michele Lisita
Animação: Mandra Filmes
Trilha Sonora: Can Kanbay
Músicas extras: Juraíldes da Cruz e Nelson Coelho de Castro
Maquiagem: Carmelice Miranda
Maquinista: Dico
Edição: Thiago Ramos
Ass. de Direção: Narjara Medeiros
Ass. de Câmera: César Kiss
Ass. de Produção: Leo Lobo, Rodolf Gahnam, Luiza Bueno

Apoio

Idéia Produções
Adress Hotel
Goiás Travel Service
Locarga

Patrocínio

Agepel - Governo de Goiás

2 de janeiro de 2006

Imagens de Loucura









"Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:

Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas - as sete máscaras que eu havia confecionado e usado em sete vidas - e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente, gritando:

"Ladrões, ladrões, malditos ladrões!"

Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim. E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no detalhado de uma casa gritou:

"É um louco!"

Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua. Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras.
Assim me tornei louco.

E encontrei tanta liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós."


Gibran Kalil Gibran

1 de janeiro de 2006

O LOUCO

O número zero está aí para dar início ao 1. Não prescindimos do zero. Sua concepção foi o início da nulidade humana. A partir do zero pudemos todos libertarmo-nos das amarras numéricas e entregarmo-nos ao vazio redondo que o 0 representa.

Enfim, uma bênção. A tão esperada redenção não foi feita de um volume preenchido, mas de um volume tão vazio quanto preciso. Nada é mais preciso que o nada. Nada.

Então, rendamo-nos a essa grafia oval que nos libertou. Precisa e preciosa como é a morte. Ainda bem que morremos. Senão, não haveria a nulidade. O zero é a morte da quantificação estúpida a que somos submetidos o tempo todo. O zero é o tudo do nada.

Por isso os loucos, os insanos, não são compreendidos. Nem poderiam. Nem deveriam. A mágica da loucura está naquilo que nos consome sem que nos apercebamos disso. O nome disso é VIDA.

"Pastor Amoroso"



O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo. E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.

Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a face dela no meio.
Alberto Caiero