Queridos amigos,
uma coisa muito grave está acontecendo em Brasília (DF), bem debaixo dos nossos narizes. A maioria da população está de olhos e corações fechados para essa questão, e é por isso que envio este e-mail, pois acabo de me inserir nesssa luta para ajudar a evitar que a construção do Setor Noroeste em Brasília remova as famílias indígenas que habitam a região desde o início da construção da capital, há 49 anos.
Sei que estamos sempre ocupados e correndo muito para cuidarmos de nossas vidas, nosso trabalho.
Mas, se você quer ver o cerrado brasileiro, tão rico em biodiversidade e plantas medicinais, preservado; se você é contra a especulação imobilária, corrupção, omissão e injustiça social; e se você admira a cultura indígena, se você gosta de comer pamonha, beiju, pirão, tapioco e pipoca, lembre-se que essas comidas são herança da tradição indígena; pense em quantos peixes e frutas até hoje são conhecidos pelos nomes indígenas que lhes foram dados.
Para saber mais sobre a luta do Santuário dos Pajés, eles têm um site, com textos, fotos e vídeos do que tem acontecido por lá. Não adianta procurar no jornal: eles não publicam, nem vão publicar nada desfavorável. Afinal, como bem sabemos, os jornais precisam do dinheiro do governo, que vêm através dos anúncios publicitários, para poderem existir. E o GDF está à frente dessa devastação da ecovila (?!) do St. Noroeste. Logo...
O site é: http://www.santuariodospajes.
O link para assinar a petição online, que será enviada para o Congresso Nacional é:
http://www.petitiononline.com/
O texto que acompanha a petição é o seguinte:
"Nós que assinamos essa petição on-line, somos contra a construção do Setor Noroeste em Brasilia, porque entendemos que se trata de um projeto típico de especulação imobiliária, que representa uma idéia de progresso arcaica, devastadora e racista. Condenamos as declarações racistas do Governador José Roberto Arruda, veiculadas na imprensa coorporativa de Brasília,da qual o próprio governo é um dos maiores financiadores. Defendemos a Área de Proteção Ambiental do Planalto Central e exigimos a regulamentação da zona de amortecimento do Parque Nacional de Brasília. Defendemos a Reserva Indígena Pluriétinica do Bananal, como território tradicional indígena e área de interesse público para a potencialização da diversidade natural, cultural e socio-ambiental brasileira".
Aos que se solidarizarem com essa causa, pedimos que ajudem a divulgar e que, principalmente, compareçam.
Apenas com o apoio da sociedade civil teremos força para lutar contra o GDF.
E o Ministério Público já está a favor da causa.
Abraços a todos e todas.
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