8 de janeiro de 2007

Vamos boicotar a Chatarelli! - clique aqui!

É isso mesmo. Graças a essa paty louca (hehehe), os usuários da Brasil Telecom não mais têm acesso ao site de vídeo You Tube (www.youtube.com). Isso porque ainda podem ser vistas as imagens de Cicarelli transando na praia com o namorado. Daí um juiz reacionário deu a ela ganho de causa e mandou tirar o site do ar! Grrr!!
Como disse uma pessoa indignada, no blog da MTV :(http://www4.mtv.terra.com.br/blogosfera/blog_do_site/2007/01/05/mtv-e-so-verao):
"Graças à Daniela Cicarelli o YOUTUBE saiu do ar! Espero que as pessoas boicotem o BEIJA SAPO!! Se ela queria privacidade, deveria ter ido pra casa ou pro motel, e não FERRAR com o Brasil inteiro!!! Ou melhor, ela deveria ter transado com o namorado no estúdio do BEIJA SAPO!!! Ela alega que invadiram a privacidade dela?? Que privacidade?? Ela transou em plena luz do dia em uma praia PÚBLICA!! Ela que deveria estar sendo processada!! SAIBAM QUE ESTÁ ROLANDO UM BOICOTE À CICARELLI E AO SEU PROGRAMA NA MTV!!!!!"
Censura no Brasil? Ah, de novo não!!!
Entrem no site http://www.boicoteacicarelli.com/ e ajuda na campanha! Hehehehehehe... E deixem um recado de protesto no blog da MTV!!!

VIVA A LIBERDADE!!!
VAMOS PROCESSAR A DANIELA CICARELLI POR DANOS AUDIOVISUAIS!!!

Juvenília

Estou re-publicando um antigo texto que publiquei no meu outro (e esquecido) blog, POEMIA CAÓTICA. Intitula-se "Juvenília".

Perguntaram-me o que é ser jovem, e fui ter com Aurélio, velho conhecido, que me informou que jovem vem do Latim juvene, e me deu o significado: moço, juvenil. Eu esperava mais, algo como feliz e alegre, força e vontade; quando vi, a vizinha de baixo de jovem era jovial, em alusão a Jove ou Júpiter, e por isso quer dizer alegre, prazenteiro, folgazão, ou engraçado, espirituoso, chistoso. Aurélio ainda me sussurrou nas idéias para eu procurar juventude, a algumas páginas dali. Eis que a encontro, e também muitas outras palavras aparentadas dela – juvenê, que é uma árvore do Sul, juvenescer, juvenescimento, juvenil, que por extensão tornou-se jovem, juvenília, juvenilidade, juvenilizante, juveníssimo, que é o superlativo absoluto sintético de jovem, juventa, e, por fim, encontrei o que é a juventude.
A palavra vem de juventute, é uma palavra Latim. Idade moça; mocidade, adolescência, juventa, e o mais interessante – juventude é a fase do ciclo de um lago na qual ele recebe mais água do que perde e por isso tem maior duração. Será dessa forma transposta a juventude para os não-aquáticos jovens da Terra?
Ser jovem – não sei o que é ser jovem de maneira universal. Ser jovem, ser brasileiro, ser gente, ser humano. Não vejo a necessidade de rótulos mais, pois desnecessário e minimizante é destituir o homem da continuidade do seu amadurecimento. Talvez para a OMS ser jovem é ter de 18 a 25 anos. Albert Schweitzer contou que “os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma”. E, traduzindo uma parte do jovial, Lorinho:
“A noite é uma criança
e eu sou o brinquedo
não sou eu que chego tarde
é o sol que nasce cedo!”
Marley cantou:“Nós nos recusamos a ser como vocês queriam que nós fôssemos. Nós somos o que somos. É assim que vai ser”.
Disseram os homens sábios da China – a juventude só morre quando a matamos.
Ser jovem é ir em busca de tudo o que é de Exu e de Hermes. É ser o Louco, o número Zero. Busca do amálgama entre a sanidade e o sentimento, querer tanto o pranto quanto a morte, o prazer e o saber, a sensação de se estar sempre atento, procurando nos livros, nas músicas, na humanidade, as respostas para as questões que estão sempre na superfície do pensamento. A juventude é presença de espírito jovem, da coragem e da vontade que querem o que é difícil, e o que é fácil, e o que é infinito. Não ficar parado quando o mundo girar, mas ajudar a mantê-lo rodando, sempre. Viver o milagre de sentir passar o tempo, que tem um minuto apenas de vida, e não se surpreender com a velhice da matéria, e não permitir contaminar-se pela velhice da alma. É não esquecer de reparar cuidadosamente em tudo o que se vê pela primeira vez, e pela segunda e décima e última vez, e não temer perguntar o que não se sabe. Reclamar sorrindo, no mínimo.
Sei também o que não é ser jovem: igualar-se à triste juventude da mídia, badalada, drogada, mal-amada, despreparada, vestibulada. A juventude é como um sentimento, e ser jovem é sentir a juventude, e lutar por ela. E, principalmente, lutar com ela. Não deixar que a vida seja um livro sem nenhuma gravura!, onde não há quem saiba ler; não ser um filme queimado, uma música surda-muda ou uma dança de pé quebrado (ah, Ziraldo!). Pedir sinceridade apenas quando se é sincero.Não plantar o sentimento como sedimento.
[Novembro de 2002]

5 de janeiro de 2007

Eny

Lady Walkíria - clique e assista!

Por ocasião da II edição do Festival TRASH!, nosso amigo videomaker Janubasun - em breve, Januba-pai - convocou os amigos - dentre eles, eu - e realizamos dois vídeos, um na seqüência do outro. O primeiro foi Adilsin Gente Fina - a menina dos olhos do Janu, junto com o Pandemonium - que fez o público do Trash! rachar o bico de rir. Passei a ser reconhecida na rua depois desse vídeo!!!!
Na seqüência, fizemos o Lady Walkíria, que foi mais na tora ainda que o Adilsin. O diretor do filme e o antagonista, protagonizado pelo Gabriel Adams, quase colocaram o filme a perder - hauhahauahuahua - porque ficaram muuuito bêbados!! Mas nada que uma gorfada e uma steady cam não pudessem segurar.
O que mais gosto no Lady Walkíria é a trilha sonora! O Janu me deve até hoje passar a música de abertura, que a versão em canto gregoriano de uma música do Black Sabbath! Fiquei conhecendo o Muse, que é a trilha principal do filme, e que entrou em total coesão com a narrativa, por puro acaso (quem entender inglês vai compreender o que digo).
Guardo ótimas lembranças desse dia! Tudo correu na maior fluidez! Sem problema nenhum, no melhor espírito do cinema independente trash!!!
LADY WALKIRIA [dir.: Januário Leal] – 6’38’’
Walkiria, uma bela mulher, vê-se impelida a assassinar Fortunato, um grandessíssimo conquistador gótico e conhecedor das mais raras catuabas. Mas Fortunato é um homem de muitos inimigos, sendo o maior deles Reginaldo. Veremos até onde a lúxuria, o álcool e a sede de vingança podem levar Lady Walkiria.
ELENCO
Suindara Coelho - Lady Walkíria
Gabriel Adams - Fortunato
FICHA TÉCNICA
Direção - Januário Leal
Ass. Direção - Mariana Abrão
Roteiro - Lígia Benevides / Marcela Borela / Mariana Abrão
Direção de Arte - Marcela Borela
Direção de Produção - Lígia Benevides
Produção de Locação - Ricardo Daher
Still - Pedro Ricardo de Castro
Iluminação - Lígia Benevides
Trilha Sonora - Muse ("Space")
Edição - Januário Leal
Agradecimentos
Kim-Ir-Sem
Pedro Leal
Waldir de Pina
Produzido em Goiânia-GO, 2005.

Propagandas, com Gabriel Adams - clique aqui!!!


Te vejo no Faustão, Gabriel!!!
Brincadeira, meu bem, você merece coisa melhor!!!!

Adilsin Gente Fina - clique aqui e assista


A melhor comédia trash que Goiânia já produziu!!! Um cláaaaaassico do cinema tosco!!!
Visto por mais de 19 mil pessoas no You Tube!!! Um sucesso de público e de crítica! Convidado como vídeo digital hours concours no Festival SaCannes!!!

SINOPSE

O cúmulo da comédia de costumes. O ser humano condicionado ao mais baixo calão da ira: o mau-humor. Grotesco e sublime. O puro espírito do expressionismo de Carlão como Adilson Leonardo, o arrogante.


ELENCO
Adilson Leonardo.......... Carlão
Mãe................................. Lígia Benevides
Irmã................................ Marcela Borela
Vendedor........................ Januário Leal
Pedro............................... Pedro

FICHA TÉCNICA
Direção: Januário Leal

Ass. de Direção: Cláudia Melissa

Produção: Lígia Benevides
Marcela Borela
Mariana Abrão

Câmeras: Cláudia Melissa
André Libório
Januário Leal

Making Of: Alessandro Ferro

Trilha Sonora: Funk Como Le Gusta

Agradecimentos: Marizete e Pedro Leal
Bate-Papo Bar

4 de janeiro de 2007

A letra A apagou - clique aqui


A letra A apagou.
Este vídeo é um oferecimento da EuSozinhoProduçõesAudioDigitais. Dedico este filme à amiga Letícia Badan (p.s.: Te amão, gata!)

3 de janeiro de 2007

Que venha 2007!


A ladainha anual de bons auspícios para o novo ano aos poucos começa a perder o sentido para mim. Talvez seja porque eu agora sou uma jornalista formada... uau, eu me lembro que até pouco tempo atrás eu era uma vestibulando, e agora, nem formanda mais eu sou. Sou formada, mesmo. Bem, enfim, o tempo passa. É esta umas das maiores certezas que temos.
Não vislumbro um futuro muito negativo para mim, como se deixar de ser estudante fosse o fim. Até mesmo porque pretendo continuar estudando, agora, em outro nível - pós-graduação. Por falar nisso, preciso ir na UnB. Ui, chega a me dar um frio na barriga.
Bem, mas chega de enrolação. Feliz 2007 para todo mundo. Dos males, o menor. Das benesses, a que contemple o maior número de injustiçados. Lutemos por justiça no mundo, lutemos contra a fome e a miséria espiritual e material. Lutemos por nossos amigos e pelos que amamos. Lutemos para nos tornamos pessoas melhores e mais cordiais. Feliz 2007 para todo mundo.

Escadaria

Hu-hum... continuando... recapitulando 2006... Bem, foi um ano de muito trabalho... no primeiro semestre, fiquei por conta de fazer o já conhecido do blog Cadê a Véia?. Participamos do festival Goiânia Mostra Curtas e do FestCine Goiânia. Agora em 2007 é a hora de correr atrás de festivais nacionais, e inscrever na Mostra ABD/GO, que acontecerá durante o IX FICA.
Depois de matarmos a Véia, iniciamos a labuta para a realização do documentário (nosso primeiro longa) sobre o fotógrafo Hélio de Oliveira. O filme vai se chamar H.O. - Memórias de Arquivo (direção de Raimundo Alves), e em breve estará rodando pelos festivais (assim esperamos!).
Em abril, participei do Curso de Cinema, promovido pelo Icumam. Nesta ocasião, pude conhecer outros realizadores de audiovisual de Goiânia, e aprofundar laços com outros que já conhecia superficialmente. Foi um grande aprendizado!! Tivemos oficina de direção com o Luís Carlos Lacerda (o "Bigode"), de produção executiva com Sérgio Kieling, de roteiro com Di Moretti e de Interpretação para Cinema com Serginho Penna. Sem dúvida, um divisor de águas para todos os participantes. Do Curso de Cinema saíram dois projetos, hoje concretizados: a gravação do roteiro Sexodrama (resultado do trabalho dos alunos do curso sobre o roteiro "Relaxa e Goza", do Di Moretti), do qual não participei porque estava terminando a Véia; e o Grupo de Roteiro e Produção de Cinema de Goiânia (Grocine), que inicialmente era para ser um grupo de estudos e elaboração de roteiros, mas cuja idéia expandiu e hoje, bem, é uma loonga explicação, que merece para si todo um tópico.
Neste meio tempo, aprofundei e afunilei meu trabalho de conclusão de curso, uma pesquisa sobre paisagem sonora e linguagem do documentário para a realização do curta Sons do Centro, que foi finalizado em novembro, também já um velho conhecido do blog. Lançaremo-no em 2007.
Mas antes de realizar o Sons do Centro, tive minha primeira participação fora do meu núcleo de produção (a nÓis produçÕes), isto é, fui convidada para trabalhar como 1ª assistente de direção no curta ficção Escadaria, do Guilherme Mendonça, que obteve recursos do edital de roteiros do II FestCine Goiânia, sendo contemplado com 30 mil réis para a produção. Fazer o Escadaria foi ótimo! Tive que estudar sobre a assistência de direção, e aprendi muito. Conheci o Carlos Del Pino e ele me deu muitas dicas. Melhor, impossível. Trabalhei com pessoas com quem, até então, só travara relações pessoais, e adorei a experiência: Joelma, Guilherme, Anna Raquel, Sérgio Valério, Polli, e todo o restante da equipe, excetuando a Marcela Borela, velha conhecida dos sets de filmagem.
Ilustra esta postagem o cartaz do Escadaria, feito pela Polli Shiver. Lindão!!!

2ª Amostra de Curta-Metragem

Recapitulando alguns dos meus feitos, lembrei-me de que realizamos também a 2ª Amostra de Curta-Metragem, na Faculdade de Comunicação Social da UFG.

Desta vez, exibimos os vídeos Icologia, de Ângelo Lima, um documentário que tem como mote a figura de Seu Ico, um senhor, hoje falecido, de Pirenópolis-GO, grande conhecedor das ervas do cerrado e de seus usos medicinais; O Rezador de Cobras, de Raimundo Alves e Vinícius Berger Araújo, também um documentário sobre as tradições goianas, em que Seo Zétinho fala da tradição oral de rezar contra bichos peçonhentos. Neste vídeo, participo como montadora; Concerto da Cidade, de Lourival Belém, que retrata os feirantes urbanos do centro da cidade de Goiânia; Desterro, de Luiz Cam, outro documentário goiano, que trata da questão dos sem-teto e de grupos marginais que vivem, literalmene, marginalizados na beira do rio Meia-Ponte; e, por fim, o documentário longa-metragem Sonho Real, realizado pelo Centro de Mídia Independente de Goiânia (CMI), que mostra como foi a desocupação dos sem-teto que habitavam o Parque Oeste Industrial, e que foram massacrados e desumanamente escurraçados da invasão, com o consentimento do Governo do Estado de Goiás.

2 de janeiro de 2007

Josephine Baker - clique aqui e assista o vídeo

Josephine Baker (1906-1975)

Aos que conhecem Josephine Baker, assistam o vídeo e deliciem-se com as imagens dela que pincelei por entre vários sites e do Gooooogle Images. Aproveitem também para ouvir uma trilha sonora das melhores, e conhecer antigos novos músicos que a Narjara Medeiros me passou via MSN.

Esse vídeo foi totalmente realizado com as magníficas tecnologias digitais. Se algum dia eu aprender a postar vídeos neste blog, assim o farei com o vídeo da Josephine Baker.

Aos que não conhecem, aí está uma maneira concisa de saber quem foi essa louca que colocou os seios publicamente de fora na década de 20. Não é à toa que, para ter seu trabalho valorizado e reconhecido, ela primeiro teve que fazer sucesso em Paris, já que seus conterrâneos dos Estados Unidos consideravam-na "imoral".