26 de janeiro de 2012

O Carnaval em Brasília

Fevereiro de 2012


INIÍCIO DAS AULAS

A situação das escolas do Entorno do DF
Extraído da página web do Jornal do DF/Globo

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O secretário-adjunto de Educação, Cleomidio de Oliveira, diz que tem R$1 milhão para reformar as escolas municipais. As aulas têm início em 6 de fevereiro, e várias escolas encontram-se em péssimo estado físico (o que podemos dizer de qualquer outro estado??). O secretário-adjunto afirma que as escolas ainda serão reformadas. A partir de hoje, faltam 11 dias para o início do ano lectivo.

Resolução de última hora: 50 mil reais da Secretaria de Educação de Goiás repassados directamente aos conselhos escolares, para «pequenas reformas».

CARNAVAL

Expectativas carnavalescas
Extraído da página web do Jornal do DF/Globo

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O governo do GDF promete R$12 milhões para o Carnaval de 2012, que ano passado recebeu 9 milhões. Serão 3 dias de festa (como de hábito, não?). A Secretaria de Cultura do DF entra com 5 milhões, e uma escola, que representa todas as outras (não entendi aonde ou o que), vai receber por isso 5 milhões só pra ela.

Prestação de contas: as escolas recebem os 500 mil reais restantes do orçamento da Secretaria de Cultura do DF.

Em setembro de 2011, a Secretária de Educação do DF pediu demissão. Ela foi exonerada juntamente com o secretário-adjunto da pasta. Sua saída eleva para quatro o número de secretários de Estado que deixaram de fazer parte do (des)governo de Agnelo.

21 de janeiro de 2012

O amor me sufoca.
Sufoca-me de alegria por me sentir tão, tão amada.
Eu choro, de felicidade, por me sentir abençoada pelo amor de tantas pessoas queridas, que vêm até mim, que se preocupam, que se lembrar, que são leais. Elas dão o melhor de si para mim, sempre muito mais do que eu poderia pedir ou imaginar.

19 de janeiro de 2012

Sobre aqueles momentos em que a vida volta a ter graça

Brechtianas

«Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo a frente, seu pão e seu salário. E agora, não contentes, querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertencem».


«A memória da humanidade para os sofrimentos passados é espantosamente curta. Sua imaginação para os sofrimentos por vir é quase menor ainda. É essa insensibilidade que temos que combater. Porque a humanidade é ameaçada por guerras, que comparadas com as que se passaram são ensaios, e elas virão sem dúvida alguma, se àqueles que publicamente as prepararam, não se lhes corta as mãos».

7 de janeiro de 2012

4 de janeiro de 2012

melô

O que o noivo disse pra noiva??













- "Não se afobe, não, que nada é pra já... O amor não tem pressa, ele pode esperar...".

2012, a empolgação inicial

Minha empolgação inicial com 2012 é facilmente identificável através do número de postagens do blogue. Consegui cumprir a primeira promessa do ano (e pode ser que seja a última): arrumei, de verdade, o meu quarto. Arrumar, na verdade, é, muito simplesmente, organizar de outra forma os objetos, mas que no fim acaba por ficar de uma maneira mais ou menos semelhante à que estava em vigor anteriormente. Inclui-se na arrumação a limpeza da poeira e o descarte de alguns objetos, que podem ser doados ou incluídos na categoria de lixo seco.

Inicialmente, durante o primeiro mês da minha estadia pródiga, eu fiz um limpa de roupas nos armários, e também de um pouco de papel. Formou-se uma montanha de roupas, que distribui em três diferentes montes, e dei a eles três diferentes destinatários. Também ganhei muitas vestes de minha tia que se mudou de apartamento novamente e se desfez de suas vestimentas - lindas, diga-se de passagem.

(E fico muito óbvio para mim que vivo com muito mais coisas do que realmente necessito ou utilizo. Isso por si só não é um problema. As lembranças não precisam ser úteis. Sua existência, ou sua virtude, sua razão de ser, contraditoriamente, é imaterial. E aquela ideia, muito difundida atualmente por gurus do desapego, de sempre dar uma coisa quando se ganha outra, é de fato muito boa. A acumulação de bens materiais não deveria ultrapassar sua utilidade. Quando temos muitas coisas, invariavelmente algumas delas tornam-se inúteis. Logo, o ato de se desfazer é, antes de tudo, para benefício próprio).

Há cerca de um ano e meio, dois anos atrás, eu rearranjei meus objetos (pastas, papéis, livros, cd's, dvd's, enfeites, postais, etc...), e especialmente retirei dos armários grande quantidade de papel. Coloquei-as na então recém-adquirida estante de metal, herança de outra tia. No afã, entuchei a estante de coisas que a fizeram requebrar as estruturas.

Pois neste início de 2012 coloquei a papelada e algo mais de volta para os armários. Um grande, um enorme alívio de tira-las de minhas vistas. Deixei - ou melhor, sobrou-me - um único espaço vazio, em um móvel de computadores de mesa, que foi mutilado em algumas partes para tornar-se outro móvel, desta vez de portáteis (notebook). Finalmente tenho o que eu tanto queria: uma mesa onde trabalhar, escrever, organizar minha vida. Embaixo, uns cd's, porta-trecos e vinis, e o espaço que restou, quase ínfimo, da largura de uma canela minha, é para por o pé. O outro está ocupado por alguns volumes de papéis lindamente ilustrados por desenhos e fotografias. Para eles não sobrou nenhum outro lugar.

O tampo de madeira do móvel mutilado (esquartejado?), serve, por enquanto, para duas coisas: suporte de copo, cinzeiro, celular em cima da cama, ao lado da mesa; e suporte de colo para o portátil. Tenho uma visão horizontalizada do meu quarto. Perdi um pouco a janela, mas ela está a apenas uma ligeira virada de pescoço.

Tirei as várias imagens que adornavam o quarto, e respirei aliviada. Retirei inclusivamente um quadro a óleo que minha mãe pintou, usando-me como modelo, quadro que há muito tempo eu gostaria de guardar, mas que não o fiz, afinal. Ontem foi um alívio. Coloquei um relógio em forma de vinil no lugar da pintura, e vou leva-lo para Portugal, pra ficar no lugar do relógio em forma de boliche (meu pai já foi campeão nesse esporte).

Os filmes agora estão na cabeceira da cama, e a pequena estante de livros e cd's descansa perto da porta.

Estou feliz com essa mudança. Ainda falta arrumar uma parte do armário, que devo fazer amanhã ou depois. Ontem organizei, e hoje curti a delícia de estar novamente com prazer dentro deste quarto que será sempre meu. Por um mês fiquei agoniada e não conseguia sentir paz aqui dentro. A bagunça e a incerteza tiravam meu ânimo e forças psicológicas de fazer as inúmeras tarefas que eu deveria. Finalmente consegui iniciar hoje um processo que poderá ser complicado devido à minha letargia e indulgência.

Nesta segunda ida à Portugal, quero ter certeza de que deixei as coisas mais organizadas, menos caóticas. Não posso mais me dar ao luxo de demorar tanto a pegar no tranco.

Mais uma vez, a empolgação do início do ano. Em 2010, ela durou o ano todo (acho até que aumentou sua intensidade). Em 2011, não passei por essa chama da empolgação porque vivi num continuum de emoções que não permitiram maiores reflexões acerca das mudanças da vida. E quando chegou setembro, quando o ano letivo inicia na Europa, eu sofri um baque e demorei muito pra me recuperar. Pus em jogo minha autoconfiança, e desabei muito facilmente.

A perspectiva da luta me amendronta, mas também me instiga a ter coragem de lutar.

3 de janeiro de 2012

Retrô - Parte II

Quando eu me mudei para Portugal, há pouco mais de um ano, eu fiquei sem escrever no blog porque não tinha um computador pessoal. Usava os da biblioteca para fazer meus trabalhos, pesquisar e me comunicar com as pessoas no Brasil. Sei bem a canseira que foi... uma experiência que não ter novamente.

Quando finalmente comprei um «portátil», tinha já tantas histórias para contar que não era possível retroceder. Fui anotando minhas impressões na agenda, mas aos poucos fui-a abandonando também. Sou dependente de minhas anotações porque meu senso de tempo e espaço, minha memória, não vale de muita coisa. O único ano que não tive uma agenda foi 2008, um dos piores ano de minha vida, do qual realmente não valeria a pena manter um registro.

2012, mais um ano de vida. Nem consigo dizer que espero que seja um ano melhor porque dizemos isso todos os anos e cada ano é de um jeito. 2010 e 2011 foram ótimos (2009 também não foi mal), e, pra falar a verdade, estou com um certo «medinho» de 2012. Antes fosse por causa do calendário Maia (aliás, não aguento mais falar nessa história - tudo indica que o mundo não vai acabar num piscar de olhos). Sinto que alguma coisa vai mudar - algo fora de mim, mas que vai me afetar internamente. Quem sabe se não é nesse ano que eu amadureço de vez? Minhas duas primas mais próximas estão neste caminho sem volta - a casada vai ser mãe e a solteira vai-se casar. A outra se formou em Medicina. Outra já está no 2º filho. Os mais novos todos na universidade. Eu inventei de fazer um mestrado e agora tenho que terminar essa porra de qualquer jeito.

Isso de ter voltado ao Brasil me deixou meio lelé. Eu fiquei bem fora do prumo depois que o 1º ano do mestrado acabou e vieram aquelas férias infinitas da Europa. Quando setembro chegou, eu estava a mil por hora, mas com o pensamento totalmente fora do mundo acadêmico que com tanto custo eu voltei a dominar minimamente. Cometi (ainda estou) minhas irresponsabilidade habituais e já fiz dezenas de listas com os pormenores que devo fazer para reparar meu delírios «fora-do-tempo».

Bem, o medo é um sentimento interessante porque não é fácil confundi-lo com outro. Eu sempre tenho medo de mudanças e tenho uma sensação muito forte de que este ano vai ser um dos mais difíceis da minha vida.